Os primeiros registros sobre o preparo de biscoitos remetem à época
dos faraós, no Antigo Egito. Graças aos ciclos de enchentes e vazantes do rio
Nilo que fertilizavam suas margens, os egípcios puderam se dedicar ao cultivo
do trigo. E um povo que baseava no trigo sua principal produção agrícola
acabaria infalivelmente por descobrir o pão. Com a utilização do fogo e de
fornos rústicos, os pães eram assados, tornando-se muito mais apetitosos. Daí
até a elaboração de biscoitos, o caminho foi relativamente curto.
Inicialmente, o biscoito ocupava um lugar ligado a rituais egípcios. Moldado a partir de formas animais e humanas, ele era oferecido às divindades em troca de chuvas, para que se assegurasse a fertilidade do solo. Em pouco tempo, o hábito de produzir biscoitos estendeu-se por outras regiões do Mediterrâneo e Oriente Médio. Assírios, babilônios e gregos foram alguns dos povos que, a exemplo dos egípcios, passaram a regalar seus deuses com biscoitos de trigo e mel. Com o transcorrer dos séculos, os franceses começaram a descobrir novas técnicas para essa produção. Eles concluíram que, se assassem o biscoito duas vezes, a umidade seria reduzida, permitindo a conservação do produto por um tempo maior. Vem daí o nome biscoito, forma aportuguesada da palavra francesa bis-cuit, que significa assado duas vezes. |
segunda-feira, 5 de março de 2012
A história dos biscoitos
Assinar:
Postagens (Atom)